Espaços de resistência no currículo:
uma análise da inserção da educação ambiental nos cursos de graduação de uma universidade federal
DOI:
https://doi.org/10.47401/revisea.v9i1.13159Palabras clave:
Disciplina de educação ambiental., Ensino superior., Políticas públicas.Resumen
O presente texto levanta e discute a inserção da educação ambiental como disciplina na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Desse modo, investigamos a existência de componentes curriculares específicos de educação ambiental nos cursos de graduação, analisamos suas ementas e a relação delas com o contexto sociopolítico, a fim de discutir a presença da educação ambiental na formação profissional como um espaço de resistência. A metodologia de investigação foi a análise de conteúdo das ementas dos 91 cursos de graduação. Nessas, constatamos onze disciplinas com o termo ‘educação ambiental’ presente no título ou na ementa, das quais apenas seis estão vigentes nos currículos, de forma obrigatória ou optativa. A partir dos quadros de ataques ao que é público e ações de desmonte de políticas públicas e seus reflexos nas práticas educativas, vivemos o ‘não lugar da educação ambiental’ no cenário atual. Assim, a existência de disciplinas específicas de educação ambiental no currículo pode se constituir como um espaço de práticas de resistência, pois contribui para a manutenção da educação ambiental na formação e garante um espaço curricular para debate de temas relacionados ao campo. Além disso, compõe um contexto de prática das políticas públicas de educação ambiental que pode ensejar uma formação superior orientada a uma visão mais crítica do mundo, resistências e a permanência da educação ambiental.
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