Sujeitos ecológicos e educação ambiental

um olhar para a Comunidade Santa Cruz, no território quilombola Brejão dos Negros, Sergipe

Auteurs

DOI :

https://doi.org/10.47401/revisea.v8iEspecial.15605

Mots-clés :

Sujeito Ecológico, Educação Ambiental, Estratégias de Resiliência, Práticas sustentáveis

Résumé

O artigo apresenta uma discussão acerca da formação do sujeito ecológico e a condição de desenvolvimento de práticas sustentáveis do espaço que vivem os moradores da comunidade Santa Cruz em Brejão dos Negros, território quilombola localizado em Brejo Grande (SE). O objetivo proposto é discorrer sobre o papel do sujeito ecológico a partir do diagnóstico socioambiental e produtivo da comunidade Santa Cruz. A metodologia utilizada foi dividida em três etapas, sendo a primeira de compilação de dados secundários e bibliográficos, a segunda levantamento de dados primários, os quais foram adquiridos a partir de trabalho de campo e a terceira etapa fazer análise e tratamento dos dados em gabinete. Conclui-se que a população local, faz uso de forma sustentável dos espaços locais, na medida em que, procuram viabilizar todas as atividades econômicas realizadas na comunidade como meio de manutenção dos espaços naturais no processo de reprodução da vida e do capital

Téléchargements

Les données relatives au téléchargement ne sont pas encore disponibles.

Bibliographies de l'auteur

Marcio Eric Figueira dos Santos, Universidade Federal de Sergipe

Consultor, Extensionista, Pesquisador e Instrutor Agroecológico e Ambiental. Cursou o Técnico Integrado de Agroecologia no Instituto Federal de Alagoas - Campus Piranhas, com participações de iniciação científica em projetos de pesquisa e extensão. Agroecólogo, graduado no Curso Superior de Tecnologia em Agroecologia, no campus São Cristóvão - SE, com participações de iniciação científica em projetos de pesquisa e extensão. Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Rede Nacional para Ensino das Ciências Ambientais (PROFCIAMB), associada Universidade Federal de Sergipe. Tutor no projeto da USP/ANA intitulado como "PROFCIAMB - EAD - água como elemento interdisciplinar do ensino nas escolas". Integrante do Núcleo de Estudos Agroecológicos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe (NEA / IFS). Responsável pela criação e manutenção dos sites do NEA / IFS e EAgroecologando. Categorias de pesquisas: adubação verde, ludicidade, ferramentas participativas, decolonialidade, identidade, território, ecologia de saberes, etnoconhecimento, conhecimentos tradicionais, povos e comunidades tradicionais, multifuncionalidade da agricultura camponesa, turismo de base comunitária, sujeito ecológico, aprendizagem baseada em projetos, bem viver, racismo ambiental, justiça socioambiental, entropia ambiental, gestão ambiental, educação ambiental e educação decolonial.

Anézia Maria Fonsêca Barbosa, Universidade Federal de Sergipe

Graduada em Licenciatura Plena em Geografia, Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Especialista em Geografia e Ensino, Universidade Estadual do Piauí - UESPI, Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal do Piauí - UFPI (PRODEMA/UFPI), Doutora em Geografia, Universidade Federal de Sergipe - UFS, realizou Estágio Doutoral na Universidade Federal de Pernambuco - UFPE. É professora da Universidade Federal de Sergipe - UFS, atua como Pesquisadora dos Grupos de Pesquisas: Geoecologia e Planejamento Territorial (GEOPLAN/CNPq); Ensino em Ciências Ambientais (GPECIAMB/CNPq) e de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Metodologias Ativas (GEPIMA), é Líder do Grupo de Pesquisa em Práticas Educativas e Aprendizagem na Educação Básica (GPEA), todos da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Coordenadora Adjunta do Mestrado em Rede Nacional para Ensino de Ciências Ambientais (PROFCIAMB) Associada UFS gestão (2017-2019). Coordenadora Adjunta do Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão da Educação Básica (NEPEEB) período (2016-2018) e atualmente é Coordenadora do NEPEEB (2019-2021). Tem experiência em todos os níveis de ensinos: Básico (Ensino Fundamental e Médio), Superior (Graduação nos cursos de Licenciatura em Geografia e Pedagogia) e Pós-Graduação (Professora Permanente do Mestrado em Rede Nacional para Ensino de Ciências Ambientais) (PROFCIAMB) na Universidade Federal de Sergipe (UFS). Atua principalmente nas áreas de: Planejamento e Ordenamento Territorial, Análise Integrada do Meio Ambiente, Educação Ambiental, Avaliação dos Espaços Sistêmicos, Ambiente e Sociedade.

Márcia Eliane Silva Carvalho, Universidade Federal de Sergipe

Professora do Departamento de Geografia, do Programa de Pós-Graduação em Rede Nacional para Ensino das Ciências Ambientais (PROFCIAMB) e do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGEO) da Universidade Federal de Sergipe. Possui doutorado (2010) e mestrado (2005) em Geografia pelo PPGEO/UFS, especialização em Gestão de Recursos Hídricos e Meio Ambiente/UFS (2000) e graduação em Ciências Biológicas/UFS (1999). O Pós-doutoramento foi concluído em 2017 no LABOCLIMA/UFPR com a temática Geografia e Saúde. Atua nas áreas de Análise Ambiental, Recursos Hídricos e Planejamento Territorial, Ambiente e Saúde, Educação Ambiental, Geobiodiversidade e Formação de Professores. Foi coordenadora de área do PIBID/GEOGRAFIA/UFS (2017/2018) e do Programa Residência Pedagógica/GEOGRAFIA/UFS (2018/2019). Pesquisadora do GEOPLAN - Grupo de Pesquisa em Geoecologia e Planejamento Territorial/CNPq/UFS e do Grupo de Estudos e Pesquisas Interdisciplinares em Metodologias Ativas (GEPIMA/UFS). Orienta o Grupo de Estudos: Geografia, Recursos Hídricos e Problemas Socioambientais.

Références

ALMEIDA, G. L. de; COSTA, J. de J. Os usos do território pelos pescadores artesanais e marisqueiras em Brejo Grande/SE. in: CARVALHO, M. E. S. et al. (org.) Diálogos interdisciplinares nas ciências ambientais: ampliando olhares e perspectivas. São Cristóvão (SE): Editora UFS, 2019, 520 p. ISBN: 978-85-7822-667-1.

ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. – 3ª ed. rev. ampl. – São Paulo, Rio de Janeiro: Expressão popular, AS-PTA, 2012, 400 p. ISBN 978-85-7743-191-5.

ALVES, Andréa da Conceição. Criação de galinhas caipiras na comunidade Santa Cruz - Brejão dos Negros/SE: perspectivas de uma transição agroecológica. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação em Agroecologia). São Cristóvão (SE): 2019, 32 f.

ALVES, N. M. S.; SILVA, D. B. da; CARVALHO, I. S. de M.; SANTANA, B. L. P.; ANDRADE, R. dos Santos. Mudanças no cotidiano das comunidades tradicionais pesqueiras de Brejo Grande –Sergipe, Brasil. São Cristóvão (SE): GeoNordeste, ano XXVIII, n. 1, p. 187-202, Jan./Jun. 2017.

BARBOSA, J.M.; NUNES-FILHO, A.; ADRIANO, F.F.; ANDERSON, A.S.; SOARES, E.C. Evolução da atividade agrossilvipastoril na região de brejo grande, estado de Sergipe: carcinicultura. Sergipe: Agroforestalis News, v.3, n.1, p. 52 -60, 2018. ISSN 2525-6920.

BARROS, D. T.; FILHO, M. S. G. P.; COSTA, S. S. da C.; NASCIMENTO, V. G. da S.; JÚNIOR, A. P. Avaliação de impacto ambiental na extração de areia nos rios Canindé – CE, Paraíba - PB e Piracanjuba- GO. A preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável 3 [recurso eletrônico] / Organizadores Jorge González Aguilera, Alan Mario Zuffo. – Ponta Grossa, PR: Atena Editora, 2019.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 24 abr. 2021.

CAPORAL, F. R. Em defesa de um plano nacional de transição agroecológica: compromisso com as atuais e nosso legado para as futuras gerações. in: Princípios e perspectivas da agroecologia / Francisco Roberto Caporal e Edísio Oliveira de Azevedo (orgs.). Paraná, IFPR, 2011.

CARVALHO, I. C. M. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. Livro eletrônico / ePUB. – São Paulo (SP): Cortez, 2017. ISBN 978-85-249-2612-9.

CARVALHO, I. C. M. Educação para sociedades sustentáveis e ambientalmente justas. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental. ISSN 1517-1256, v. especial, dezembro de 2008.

CONAMA - Conselho Nacional Do Meio Ambiente. Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986. Disponível em http://www2.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html. Acesso em 20 abr. 2021.

DEMANGE, L. H. M. de L. Resiliência ecológica: o papel do indivíduo, da empresa e do Estado. Revista de Direito Ambiental, Vol. 82 (ABRIL - JUNHO 2016).

DÍAZ, J. E. G.; ARROYO, J. F. A.; MARÍN, F. R.; GUTIÉRREZ, M. P. Más allá de la sostenibilidad: por una Educación Ambiental que incremente la resiliencia de la población ante el decrecimiento. Revista de Educación Ambiental y Sostenibilidad, 1(1), 1101 (2019).

FABRINO, N. H.; NASCIMENTO, E. P. do; COSTA, H. A. Turismo de Base Comunitária: uma reflexão sobre seus conceitos e práticas. Caderno Virtual de Turismo, Rio de Janeiro, v. 16, n. 3, p. 172-90, dez. 2016.

FIGEUREDO, R. A. de; ALCÂNTARA,L. C. S.; MORAIS, J.P. G. de; SAIS, A. C.; OLIVEIRA, R. E. de O. Resiliência em sistemas socioecológicos, paisagem rural e agricultura. Revista Ciência, Tecnologia & Ambiente, UFSCAR, v. 5 n. 1, 2017.

INCRA - INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA. Parecer Técnico INCRA/SR-23/F-4/Nº01/2013 (Relatório Técnico de Identificação e Delimitação do Território da Comunidade Remanescente de Quilombo Brejão dos Negros). Sergipe: INCRA, 2013. Disponível em http://www.aquiacontece.com.br/fckupload/files/parecer-tecnico-conclusivo-brejao-dos-negros-versao-definit.doc. Acesso em 05 out. 2020.

LANG, M. Alternativas ao desenvolvimento. in: Descolonizar o imaginário: debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento. Gerhard Dilger, Miriam Lang e Jorge Pereira Neto (orgs.); traduzido por Igor Ojeda. - São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, 2016. ISBN: 978-65-990141-2-3.

LAYRARGUES, P. P. Educação para Gestão Ambiental: a cidadania no enfrentamento político dos conflitos socioambientais. in: Loureiro, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. Sociedade e Meio Ambiente: a educação ambiental em debate. São Paulo: Cortez, 2000. p. 87-155.

LAYRARGUES, P. P.; PUGGIAN, C. A educação ambiental que se aprende na luta com os Movimentos sociais: defendendo o território e resistindo contra o desenvolvimentismo capitalista. Pesquisa em Educação Ambiental, vol.13, n.1 – p. 131-153, 2018.

LEAL, L. S. G.; FILIPAK, A.; DURVAL, H. C.; FERRAZ, J. M. G.; FERRANTE, V. L. S. B. Quintais produtivos como espaços da agroecologia desenvolvidos por mulheres rurais. Perspectivas em Diálogo, Naviraí, v. 7, n. 14, p. 31-54, jan./jun. 2020. ISSN: 2358-1840.

MACHADO, A. T.; SANTILI, J.; MAGALHÃES, R. A agrobiodiversidade com enfoque agroecológico: implicações conceituais e jurídicas. Brasília, DF: Embrapa, 2008. Texto para Discussão, 34. Disponível em https://www.alice.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/555963/1/machado01.pdf. Acesso em 23 dez. 2020.

MALDONADO, C. O turismo rural comunitário na América Latina: gênesis, características e políticas. in: Turismo de Base Comunitária: diversidade de olhares e experiências brasileiras. – Roberto Bartholo, Davis Gruber Sansolo e Ivan Bursztyn (Organizadores). - Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, Letra e Imagem, 2009.

MALUF, R. S. Para além da produção: multifuncionalidade e agricultura familiar. - Maria José Carneiro e Renato S. Maluf (organizadores). - Rio de Janeiro: MAUAD, 2003. ISBN 85- 7478-113-4.

PINHEIRO, Rafaelle Camilla dos Santos. TBC no território quilombola Brejão dos negros/SE: uma proposta de desenvolvimento turístico local. Dissertação (Mestrado Profissional em Turismo) - Instituto Federal de Sergipe, Aracaju, 2018. 152 f.

QUINTAS, J. S. Por uma educação ambiental emancipatória: considerações sobre a formação do educador para atuar no processo de Gestão Ambiental. in: QUINTAS, J. S. (Org.). Pensando e praticando a educação ambiental na gestão do meio ambiente. 3 Ed. Brasília: IBAMA/MMA, 2006. Capítulo 1, p. 13-22.

SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos / Luis Enrique Sánchez. -- 2. ed. -- São Paulo : Oficina de Textos, 2013.

SCHONS, S. M. A questão ambiental e a condição da pobreza. R. Katál., Florianópolis, v. 15, n. 1, p. 70-78, jan./jun. 2012.

SERGIPE – SEPLANTEC/SUPES. Diagnóstico do Município de Brejo Grande. Luiz Fernando Costa Bomfim, Ivanaldo Vieira Gomes da Costa e Sara Maria Pinotti Benvenuti. – Aracaju: CPRM, 2002. 12 p. Disponível em http://www.cprm.gov.br/publique/media/hidrologia/mapas_publicacoes/cadastro_infraestrutura_sergipe/Brejogrande.pdf. Acesso em 18 abri. 2021.

SERGIPE. Planejamento estratégico do Governo de Sergipe 2015 – 2018. Sergipe: SEPLAG, 2015.

SILVA, Edimilson Gomes. Redes Geográficas e potencial fitogeográfico apícola nos territórios produtivos de Sergipe. Tese (Doutorado em Geografia). São Cristóvão (SE): UFS, 2013. 204 f.

TRISTÃO, M. Tecendo os fios da educação ambiental: o subjetivo e o coletivo, o pensado e o vivido. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 31, n. 2, p. 251-264, maio/ago. 2005.

Téléchargements

Publiée

2021-05-24

Comment citer

Figueira dos Santos, M. E., Anézia Maria Fonsêca Barbosa, & Márcia Eliane Silva Carvalho. (2021). Sujeitos ecológicos e educação ambiental: um olhar para a Comunidade Santa Cruz, no território quilombola Brejão dos Negros, Sergipe. Revista Sergipana De Educação Ambiental, 8(Especial), 1–23. https://doi.org/10.47401/revisea.v8iEspecial.15605

Numéro

Vol. 8 No Especial (2021): Rio, Mar, Escola e Comunidade: pesquisas e práticas em Educação Ambiental

Rubrique

Rio, Mar, Escola e Comunidade: pesquisas e práticas em Educação Ambiental

Licence

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:

a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).